Vista aérea de Maruim |
O município de Maruim, distante a 30 Km de Aracaju, capital do Estado de Sergipe, celebra neste sábado (05), 158 anos de Emancipação Política.
A cidade que tem sua denominação oriunda do Tupi-guarani significa mosca pequena ou mosquito.
Maruim nasceu na Mombaça, onde se localizava o “Porto das Redes”, a antiga Alfândega de Sergipe, no encontro do rio Sergipe e do rio Ganhamoroba. Mais tarde os moradores foram obrigados a deixar a localidade devido à grande quantidade de mosquitos transmissores de doenças.
A povoação de Maruim passou a ser nas margens do rio Ganhamoroba, nas proximidades da Igreja São Vicente, onde também estava localizado o antigo Engenho Maruim de Baixo de propriedade do Sr. Manoel Rodrigues de Figueiredo. O lugar oferecia mais conforto e melhores condições para o comércio e a agricultura.
Quando o português José Pinto de Carvalho chega a Maruim constrói um o trapiche para negociar o açúcar, que estava em alta na localidade, nasce então a desavença, pois o Manoel Rodrigues, sentia-se humilhado pelo português, que crescia nos seus negócios em suas terras.
Em 12 de junho de 1833, liderados pelo português José Pinto de Carvalho, as autoridades de Santo Amaro transferem a sede do município para Maruim. Manoel Rodrigues representou, contra o Conselho da Província, representado pelo seu vice-presidente José Pinto de Carvalho, à Assembléia Legislativa do Império.
Apesar dos incessantes protestos, em 19 de fevereiro de 1835, é oficializada a fundação, pela Câmara dos Deputados, da Vila de Santo Amaro do Maroim.
Em meio ao ano de 1835, após os protestos de Santo Amaro com a destruição de móveis das repartições públicas, Manoel Ribeiro da Silva Lisboa, Governador da Província, restitui a Santo Amaro a categoria de vila, tornando-se independente.
Maruim é elevada à categoria de cidade, devido a sua potencialidade na indústria açucareira, pela Lei Provincial nº 374, de 05 de maio de 1854.
Texto: Keizer Santos
Imagem: Divulgação
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