Defensora Pública Elizabete Luduvice pediu agilidade para evitar tragédia (Foto: Iran Souza) |
O Núcleo do Consumidor da Defensoria Pública do
Estado reuniu representantes do Banco do Brasil para solicitar providências com
relação à transferência do setor de Tesouraria, localizado na agência Central,
para outro local.
A iniciativa partiu com base nas denúncias feitas
pelo Sindicato dos Bancários de Sergipe ao Núcleo do Consumidor, que explanou a
situação de perigo a qual as pessoas que trafegam no local enfrentam com o
aparato de carros fortes e homens completamente armados.
Segundo o diretor do Sindicato, Evilásio Pereira
Félix, há um risco iminente de um disparo acidental de arma de fogo. "Para
fazer o recolhimento, os seguranças cercam todo o local, bloqueando parte do
calçadão da João Pessoa e calçada com cones e correntes de plásticos, sem
oferecer espaço para os pedestres. Quando alguém passa sem querer, eles
dão cotoveladas ou afastam com o cabo da arma, agindo com
truculência. Além disso, eles ficam com o dedo no gatilho, pronto para qualquer
eventualidade. Alguém já imaginou, um assalto ou um tiroteio no local? Se eles
confundirem um cidadão de bem com assaltante ou se alguém tropeçar em um deles
sem querer e a arma disparar? É um barril de pólvora prestes a explodir",
denunciou.
De acordo com o gerente de administração do Banco
do Brasil, Antonio Chaves Costa Júnior, a instituição financeira dispõe de um
prédio que foi construído para o funcionamento da Tesouraria.
"Já existe uma estrutura pronta em um local adequado na Rua Zaqueu
Brandão, mas ainda não transferimos porque depende de uma liberação do Corpo de
Bombeiros para poder requerer o Alvará de funcionamento junto à Prefeitura de
Aracaju", disse.
O diretor do Sindicato afirmou que o prédio foi
construído há mais de 4 anos. "A estrutura ficou pronta há mais de quatro
anos, mas detectaram um erro no projeto e tiveram que refazer. O prédio está
concluso e só depende da liberação do Corpo de Bombeiros para fazer a
transferência. Esperamos que a Defensoria Pública possa intervir e solucionar
essa situação o mais breve possível, pois a qualquer momento pode acontecer uma
tragédia", alerta Evilásio.
A Coordenadora do Núcleo do Consumidor e Defensora
Pública, Elizabete Luduvice, disse que a Defensoria Pública não poderia se
omitir e ficar indiferente diante da gravidade da situação. “Iremos fazer uma
reunião com representantes do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe, EMSURB,
Banco do Brasil e Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe com o objetivo
de solucionar o mais rápido possível esse impasse para garantir a segurança e a
livre locomoção dos consumidores que transitam diariamente nas imediações do
Banco do Brasil, localizado na Praça General Valadão, o qual tem um grande
fluxo de consumidores”, garantiu.
Por Assessoria de
Comunicação
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