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Os educadores da rede estadual decidiram que paralisam as atividades nos dias 22 e 23 de maio. A deliberação foi tomada em assembleia realizada nesta terça-feira, 07, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.
No dia 22 às 8h os educadores farão ato público em frente à Secretaria de Estado da Educação. Durante o ato eles farão denúncias sobre as irregularidades na folha de pagamento do magistério estadual, além de apresentar banners com a situação física de vários estabelecimentos de ensino.
O segundo dia de paralisação será marcado por uma assembleia às 15h no Instituto Histórico e Geográfico. Pelo clima da assembleia do dia 07, na próxima há uma grande possibilidade da greve ser deflagrada.
No dia 16 de maio a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo foi convidada a falar sobre as irregularidades encontradas na folha de pagamento da Secretaria de Estado da Educação. No mesmo dia também estará presente o secretário de Educação Belivaldo Chagas que foi convocado pela Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa. As falas acontecem a partir das 8h na sala das comissões.
No limite
Os educadores estão no limite da paciência com o Governo do Estado de Sergipe. Sem reajuste há dois anos (2012 e 2013) a categoria aguarda a abertura do diálogo por parte do governo para debater sobre o reajuste. Hoje finalmente foi aprovado na Assembleia Legislativa o famoso Proinveste. “A categoria espera que ao fim da ‘novela’ Proinveste o governo possa dialogar não só com os professores, mas com os demais servidores públicos”, aponta a presidenta do SINTESE, Angela Maria de Melo.
Ação de Inconstitucionalidade contra a lei 213/2011
A direção do SINTESE informou na assembleia que fará, junto com dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE, visita ao ministro Celso de Mello, relator da ação de inconstitucionalidade que o SINTESE impetrou no Supremo Tribunal Federal, através da CNTE, contra Lei Complementar 213/2011 que dividiu a carreira dos professores.
Diálogo com sindicatos de servidores
Foi decidido também que o SINTESE buscará o diálogo com os sindicatos que representam os demais servidores públicos estaduais para que empreendam uma luta conjunta por melhores salários e condições de trabalho. “Nós estamos sem reajuste há dois anos e os demais servidores estão com salários muito defasados. Nossa luta é pela valorização do funcionários público”, aponta Roberto Silva dos Santos, diretor do departamento de Base Estadual do SINTESE e vice-presidente da CUT/SE.
Por Ascom/Sintese
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