Secretário Belivaldo Chagas (Foto: Ascom/Seed). |
Uma
matéria publicada no jornal Valor nesta terça-feira, 25, aponta que os
royalties do petróleo somaram 20% do investimento de Sergipe em educação, em
2012. De acordo com a publicação, assinada pelo jornalista Luciano
Máximo, no ano passado, o Estado teve um orçamento de R$ 1 bilhão para a
educação estadual e executou R$ 903 milhões, sendo que R$ 850 milhões foram
destinados à folha de pagamentos, sobrando uma baixa quantia, cerca de R$ 100
milhões, para demais investimentos, como manutenção, construção, reforma de
escolas e desenvolvimento de ensino, entre outras demandas do setor.
Para
complementar o orçamento do ensino, que conta ainda, segundo informou o
secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, na matéria, com R$ 2
milhões mensais transferidos do salário educação, o Governo do Estado decidiu
destinar R$ 17 milhões dos royalties do petróleo para sua pasta pagar contas
atrasadas do transporte escolar e investir em reformas das 379 escolas do
Estado, muitas há décadas sem manutenção.
“Precisávamos
do recurso para pagar o transporte e arrumar escolas. Não podemos oferecer um
serviço e não cumprir o pagamento. A questão foi de onde tirar o recurso, e o
governador Marcelo Déda fez a opção por sacrificar um pouco os investimentos do
Estado para cumprir obrigações na educação”, relatou o secretário a Luciano
Máximo.
Por
perceber as limitações dos recursos diante das demandas e necessidades na área
educacional, Belivaldo vê com entusiasmo o projeto de lei que destina 75% dos
royalties do petróleo para a educação pública e os outros 25% para a saúde,
aprovado pela Câmara dos Deputados na madrugada desta quarta-feira, 26, e que
segue agora para votação no Senado.
De acordo
com o Valor, o secretário afirmou que o dinheiro dos royalties do petróleo
seria “muito bem vindo” e daria para “fazer muita coisa” para melhorar os
principais indicadores educacionais. “Os royalties chegando seriam um recurso
extra bastante benéfico. Atacaria diretamente o problema da baixa autoestima de
quem trabalha na educação.” Chagas explica, segundo a publicação, que com a
autoestima afetada perde-se o compromisso no setor. “Isso é o fim. Se você tem
uma escola com a estrutura física funcionando bem, se tem o professor recebendo
bem também ajuda. A escola é boa quando os envolvidos estão satisfeitos com o
ambiente.”
A matéria
informa ainda que Sergipe produz cerca de 15 milhões de barris de petróleo todo
ano e recebe perto de R$ 200 milhões anualmente por conta da atividade
petrolífera. Se a proposta for aprovada o estado passará a contar com R$ 150
milhões a mais e exclusivos para investimento em educação.
Com informações do repórter Luciano Máximo, do jornal Valor.
Com informações do repórter Luciano Máximo, do jornal Valor.
Por Ascom/Seed
Sergipe
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