(Foto: Divulgação) |
Administrados pela Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão e Assistência Social, do Trabalho e dos Direitos Humanos (Seidh), através da Gerência Geral de Atividades de Artesanato da Coordenadoria Estadual do Trabalho e Emprego, os cadastros desses artesãos foram realizados há cerca de um mês no próprio município. Durante esse processo, todos os que vislumbravam a carteira passaram por uma prova de habilidade técnica da confecção de seu artesanato, que passou pelo crivo da Coordenação Estadual de Artesanato. O cadastramento percorreu diversos outros municípios durante o mês de março.
De acordo com a gerente geral de atividades do Programa Artesanato Sergipe, Lena Cavalcante, a iniciativa viabiliza também a geração de renda para esses profissionais. “Nós ofertamos, por ano, cerca de três ou quatro feiras nacionais. Para esses eventos, nós realizamos um edital de convocação pública, e os artesãos interessados participam de uma curadoria. Se selecionados, participam da feira em questão. Ações como essa são importantes porque, atualmente, o único ponto de comercialização que eles possuem é o Centro de Arte e Cultura J. Inácio, que, inclusive, é um grande incentivador desses profissionais”, pontuou.
Essa é a segunda vez que Maria Natália, integrante da Associação de Renda Irlandesa, Arte e Talentos de Maruim (Ariatam) realiza seu cadastro no Programa. “Acho muito importante ter esse documento porque só assim a gente pode colocar nosso material para vender. Se não tiver a carteirinha, não expõe. A renda irlandesa é muito importante pra gente. Muitas das mulheres que estão aqui sobrevivem disso. É o emprego delas, uma sub-renda”, disse a artesã.
Incentivada por Natália, responsável por ensinar as mulheres do município a confeccionar a renda, Enedite dos Santos também decidiu solicitar sua carteira quando o Programa de Artesanato de Sergipe foi até o município. “Eu resolvi fazer a carteira porque comprova que eu sou artesã. Pra qualquer lugar que eu for eu posso mostrar que aquele trabalho foi feito por mim. É o reconhecimento da minha profissão”, contou Enedite.
Para a secretaria de Assistência Social de Maruim, Tânia Maynart, essa é uma ação que incentiva a produção local da renda irlandesa. “Maruim é uma cidade que tem um número grande de artesãos e eles sentiam a necessidade de uma identificação, no caso, a Carteira do Artesão. Foi por isso que fizemos esse pedido ao Governo de Sergipe, que nos atendeu trazendo o Programa até aqui. Através dele, estamos atendendo nossa comunidade e também gerando renda para o município, já que muitos desses artesãos já produzem e comercializam seu trabalho dentro e fora do estado”, finalizou.
Por ASN
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