O crescimento desordenado das cidades, utilização de técnicas de construções inadequadas, constantes alterações climáticas, ausência de educação sanitária e ambiental, e falta de planejamento urbano são alguns dos fatores que contribuem para que eventos naturais (de pequeno, médio e grande porte) aconteçam em núcleos urbanos. Diante de vários desastres naturais ocorridos no país, o Governo Federal viu a necessidade da criação de um programa de prevenção para que seja feito um diagnóstico precoce de potenciais áreas de risco.
“Após a conclusão dos estudos, desastres poderão ser evitados. Poderemos informar antecipadamente à população e, assim, preservar vidas”, pontuou o tenente coronel Alexandre José, diretor do DEPEC/Seidh. O Departamento indicou, em ordem de prioridade, os municípios de Aracaju, São Cristóvão, Barra dos Coqueiros, N. Sra. do Socorro, Laranjeiras, Itaporanga, Estância, Divina Pastora, Maruim, Pirambu, Brejo Grande, Santo Amaro das Brotas, Itabaianinha, Canindé de São Francisco e Riachuelo para integrar os estudos em Sergipe, com início previsto para março de 2018 - segundo a Defesa Civil, por serem localidades que já passaram por situações de deslizamento, inundação em períodos de chuvas, etc.
Além da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, a Defesa Civil Estadual e os órgãos municipais acompanharão o processo para a otimização dos trabalhos, identificando, delimitando e caracterizando áreas de encostas ou de planície de inundação sujeitas a ocorrências de processos destrutivos. “Será realizado um mapeamento em todas as áreas de risco, de modo que tenhamos um produto final com o objetivo de subsidiar as ações de prevenção da Defesa Civil em todo o estado”, destacou o tenente coronel Alexandre José.
Fonte: Ascom/SEIDH
Foto: CPRM - Serviço Geológico do Brasil
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