Governador Jackson Barreto emite nota após receber ligação do presidente da Petrobras anunciando fechamento da Fafen Sergipe.
“Acabo de receber uma ligação do presidente da Petrobras, Pedro Parente, que me deixou profundamente preocupado. Ele afirma que está sendo concretizado um estudo e que irá ser anunciado ainda essa semana o fechamento no mês de junho da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) instalada em Laranjeiras.
Ele alega que a empresa vem dando prejuízos consecutivos, tornando a continuidade da operação industrial inviável do ponto de vista econômico.
“Acabo de receber uma ligação do presidente da Petrobras, Pedro Parente, que me deixou profundamente preocupado. Ele afirma que está sendo concretizado um estudo e que irá ser anunciado ainda essa semana o fechamento no mês de junho da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) instalada em Laranjeiras.
Ele alega que a empresa vem dando prejuízos consecutivos, tornando a continuidade da operação industrial inviável do ponto de vista econômico.
De imediato, coloquei para o presidente a minha preocupação com os
funcionários da fábrica e com o futuro do meu estado. São centenas de
empregados. Ele disse que nenhum deles seria desempregado, já que
existem outras unidades que atuam com mão de obra semelhante a dos
trabalhadores da Fafen e que eles iriam ser reaproveitados nestas
unidades.
Mas de qualquer forma, essa é uma decisão que gera uma grande inquietação.
Além da questão dos empregos, a Fafen gera um ciclo econômico virtuoso pela atividade que executa, tanto do ponto de vista da arrecadação de impostos, como no da geração de uma economia produtiva com fornecedores, prestadores de serviços, empresas que dão suporte a operação, e principalmente, as diversas fábricas de fertilizantes que estão instaladas no entorno da Fafen pela proximidade de acesso a matéria prima produzida por ela. Com o fechamento da Fafen, essas fábricas também irão embora.
Eu disse ao presidente Pedro Parente que uma decisão dessa envergadura não deve apenas ser comunicada ao governador por telefone. Pedi que me recebesse em audiência na sede da Petrobras no Rio de Janeiro para aprofundar esse tema na busca de alternativas. Não iremos desistir sem lutar. Afinal, são interesses do Estado de Sergipe que estão em jogo. Ele disse que estava a disposição para me receber. Vamos agendar.
Na próxima quarta-feira, 21, já estarei em Brasília e vou convidar todos os parlamentares federais a se engajarem nessa luta comigo.
Irei pedir uma audiência de emergência ao presidente Michel Temer e, em companhia dos membros da nossa bancada, pedir sua intervenção nesse processo de fechamento para que seja revertido e preservado centenas de empregos em nosso estado.
Mas de qualquer forma, essa é uma decisão que gera uma grande inquietação.
Além da questão dos empregos, a Fafen gera um ciclo econômico virtuoso pela atividade que executa, tanto do ponto de vista da arrecadação de impostos, como no da geração de uma economia produtiva com fornecedores, prestadores de serviços, empresas que dão suporte a operação, e principalmente, as diversas fábricas de fertilizantes que estão instaladas no entorno da Fafen pela proximidade de acesso a matéria prima produzida por ela. Com o fechamento da Fafen, essas fábricas também irão embora.
Eu disse ao presidente Pedro Parente que uma decisão dessa envergadura não deve apenas ser comunicada ao governador por telefone. Pedi que me recebesse em audiência na sede da Petrobras no Rio de Janeiro para aprofundar esse tema na busca de alternativas. Não iremos desistir sem lutar. Afinal, são interesses do Estado de Sergipe que estão em jogo. Ele disse que estava a disposição para me receber. Vamos agendar.
Na próxima quarta-feira, 21, já estarei em Brasília e vou convidar todos os parlamentares federais a se engajarem nessa luta comigo.
Irei pedir uma audiência de emergência ao presidente Michel Temer e, em companhia dos membros da nossa bancada, pedir sua intervenção nesse processo de fechamento para que seja revertido e preservado centenas de empregos em nosso estado.
Temos que reunir forças nesse momento e buscar uma saída que não
prejudique os trabalhadores nem o Estado de Sergipe. Disso eu não vou
abrir mão”.
Jackson Barreto
Governador de Sergipe
Governador de Sergipe
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