Bênção dos Vaqueiros de Maruim torna-se patrimônio cultural imaterial de Sergipe

A festa ‘Bênção dos Vaqueiros’, da cidade de Maruim, é patrimônio cultural imaterial do estado de Sergipe. A Lei Nº. 8.874, de 28 de julho de 2021, de autoria da deputada Maisa Mitidieri (PSD), tem o objetivo de garantir direitos para a realização do evento.

“A Cavalgada e Bênção dos Vaqueiros, passou a ser realizada pela Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, se tornou ao longo dos anos uma festa de grande porte, impulsionando a economia local direta e indiretamente”, falou a parlamentar na justificativa da propositura à época.

Este reconhecimento, de acordo com a deputada, é justo também pela qualidade cultural da festa. Ela explicou que este tipo de evento precisa ser lembrado pela história do estado e se perpetuar ao longo do tempo.

“Só se dá o devido valor ao que se conhece, e declarar a Festa da Bênção dos Vaqueiros, como Património Cultural Imaterial do Estado de Sergipe, é assegurar para a posteridade o contato com as origens de nossos hábitos e costumes”, acrescentou.

O patrimônio cultural imaterial é uma manifestação de elementos representativos, de hábitos, de práticas e costumes e a difusão dessa cultura acontece através da tradição. De acordo com a Constituição Estadual, em seu artigo 226, constituem patrimônio cultural os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade.

O mesmo artigo da CE ainda diz, em seu parágrafo 4º, diz que os danos e ameaças ao patrimônio cultural serão punidos, na forma da lei. A cultura também deve ser apoiada pela Governo Estadual.

“Art. 191. O Estado obriga-se a apoiar, financeira e tecnicamente, as comunidades indígenas e seus remanescentes, na defesa de seu patrimônio histórico, cultural e econômico”, fala a Constituição.

A Bênção dos Vaqueiros surgiu em 1993, começou como um encontro do vaqueiro, pequeno movimento que chamou a atenção do gestor municipal daquela época. O evento se tornou ao longo dos anos uma festa de grande porte, impulsionando a economia local direta e indiretamente.

Por Wênia Bandeira/Alese


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